Cinzas Quente
Detesto ver chamas no mato
Elas aquecem o ar, que se comprimem
Trazendo o rápido vento inconsequente
Espalhando cinzas quentes, que me sufocam
Caminhando nesta devastação encontrar
O retrato da dor, em queimados animais
E mais adiante encontrar o antes rio
Tornado em córrego, sem navegação
Chegando a cidade cheia de fuligem
Trazida pela fumaça sufocante
Devo estar turista na maldição
Pois até me parece o sol, acendeu
O fogo por toda noite, iluminando, queimando
O que me pareceu á terra, como um amante afoito