PÔS-SE O SOL

Pôs-se o sol. Cá pras bandas do cerrado

da tarde o fulgor pouco a pouco esvaece

o encarnado entardecer, geme em prece

desmaiado o poente, num tom desafiado

E no horizonte, o luar obscuro reaparece

Encapotado, embaciado. E desmantelado

o dia, tudo em silêncio está. Sombreado

rubro, taciturno, o escurecer resplandece

E no mistério das trevas, poético recanto

sinfonizando em uma melancólica sangria

faz-se noite, que vai cantando o seu canto

E ainda, ter toda a magia, faz-se a poesia

enchendo o sentimento de tanto encanto

assim, vem a noite, e amanhã é outro dia!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

04/09/2024, 18’46” – cerrado goiano

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Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 04/09/2024
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