Enleio

Doce poema de estrutura esguia

Eras um sonho, quando não se dorme.

Eu era um rei num reino de utopia

E eras rainha linda, deiforme

Eu decretava o amor e escrevia

Como que numa escrita cuneiforme.

Fiz de canções na lira, a poesia

Só pra te ver bailar no espaço enorme

As flores dos jardins batiam palmas

E a tua estrela em tudo reluzia

Nos conduzindo em rios de águas calmas.

E nesse transe, embevecido, um dia

Tive a visão poética das almas

Em cada verso que em teu corpo, eu lia.

WILSON DE LAVOR
Enviado por WILSON DE LAVOR em 03/09/2024
Código do texto: T8143136
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