442 - SONETO DA ESPERANÇA PERDIDA

Soneto da Esperança Perdida

Ainda guardo em mim aquele amor,

Que um dia fez nossos corações arder.

Sinto falta dos momentos de fervor,

De um tempo em que tudo era viver.

Hoje, o amargor é o que restou,

Dos sonhos que deixamos de alcançar.

Queria reviver o que se apagou,

Mas cada encontro me faz desanimar.

O tempo passa, e a cada novo instante,

Aumenta entre nós a dura distância.

Desvanece a esperança, antes constante.

Restando apenas o amor persistente,

Que vive em mim, sem você presente

Sigo com as memórias do passado.

Neide Rodrigues, 03 de setembro de 2024.

Neide Rodrigues Potiguar
Enviado por Neide Rodrigues Potiguar em 03/09/2024
Reeditado em 03/09/2024
Código do texto: T8143130
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