Sombras da Agonia
Nas sombras densas de um amor perdido,
Ecoa a dor que o tempo não desfaz,
Na noite fria, o silêncio traz,
O pranto amargo de um sonho ferido.
Ainda ouço teu nome em murmúrio leve,
Nas brisas suaves que tocam meu ser,
Mas tua ausência insiste em doer,
Como uma ferida que jamais se atreve.
Teu canto no vento, melodia e dor,
Ressoa em minha alma, tão solitária,
E o vazio se faz cruel memória.
Mesmo na ausência, persiste o amor,
Que em agonia se transforma e cala,
No peito, a saudade sempre se instala.