Escrita ao longo de cinco dias no hospital.
Cinco Dias de Silêncio
Cinco dias em que o tempo parou,
Entre máquinas que falam por ele,
O sol lá fora, indiferente, brilhou,
Mas aqui dentro, o medo prevalece.
Cada boletim é um golpe no peito,
Entre o "bem" e o "instável", me perco,
Mas ainda assim, a esperança é meu leito,
Onde a fé repousa, firme, sem medo.
Que ele acorde desse sonho frio,
Que as máquinas cessem seu murmúrio,
E que a vida, em sua forma mais bela,
Retorne ao seu corpo cansado e frágil,
Que o sol o acolha com calor ágil,
E que ele volte para casa, sentindo-se dela.
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Leia o texto que deu origem a esta carta. Esperança entre Máquinas e Memórias