Escravo do amor

Oh! Alma minha que aspira sua luz,

Que pelos anos já distantes perece,

Que de tanto zelo a vida desfalece,

Pelo peso tosco que me impõe a cruz.

Viva, no peito, a beleza que seduz,

E sem querer, ele, o amor, desaparece,

Como o tempo que se perde e falece,

Assim como a morte que ao servo conduz.

Por tantas lembranças, o coração aspira,

Provocando o desejo em sua sutileza,

Tendo na esperança a cruz por quem suspira,

Como um reino que perdeu sua nobreza,

Vivendo do amor, mesmo que me fira,

E minha alma seja escrava da tristeza.

JarbasTaboza
Enviado por JarbasTaboza em 01/09/2024
Código do texto: T8141502
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