ROSA 375 ÍNDIOS
Nas brumas do mar, um sonho se aninha,
Descoberta em silêncio, um paraíso,
Selvas verdes dançam, em seu improviso,
Caminha, a pena, ao novo se ensina.
O desconhecido, em luz que se avinha,
Surpresa ao olhar, um mundo impreciso,
E em cada passo, um encanto indeciso,
A terra que espera, a vida que brilha.
Na carta, a beleza se faz poesia,
Desvelando a trama de um destino,
Onde o diferente floresce em harmonia.
Oh, Brasil! Teu seio é puro divino,
Na urdidura do tempo, a magia,
Teus mistérios cantam, um eterno hino.