VOU MORAR NO MATO
A cidade grande me tira o sossego
E olhe que não sou matuto
Pois dou uma de astuto
Não vivo dependendo de apego
Eu detesto a tal dependência
Não compro o que me oferecem
Quando compro nem agradecem
Até torram a minha paciência
Comidas com produtos químicos
Trazendo sempre uma doença
E ninguém percebe a diferença
Tudo que ingerimos faz mal
Vejam bem, não sou ingrato
Eu vou morar no mato