Confissão do homem mau

Trago no meu brado a ilusão do bravo

E a ternura, por desconhecer sua postura

Meiga entre a bravura sórdida, da loucura

Que almeja paz, tão desconhecida de nós

Assim sua nobreza, escandaliza meu rizo

E transforma meu amor, em obscena desventura

Calando me grito, com olhares e sorrisos

Trazendo o poder dá chama de amar, a calma

Tirando-me de dentro dá alma a duvida

De que és sábia destemida e calada

Fazendo tremer meu infantil coração

E ao tocar sua face, no ar farfalhar seus cabelos

Sua bravura me põe a curvar, vencida a fúria

Que a tua serenidade traz, nesta sua postura.

Kiko Pardini
Enviado por Kiko Pardini em 28/08/2024
Código do texto: T8138649
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