ROSA 367
Em sussurros de brisas, a beleza
Das almas livres, que dançam em paz,
Bravura que se ergue, pura certeza,
É o sol que ilumina, sem mais, e traz.
Mas lamento os cativos do sistema,
Alienados, acreditam sonhar,
Em grilhões invisíveis, um dilema,
Pensam ter a vida, mas só a par.
A solicitude é um eco profundo,
A razão que se cansa em meio ao vai e vem,
E o desengano se torna o imundo,
Medo que consome, fé que não tem,
Enquanto a liberdade, em seu esplendor,
Transcende as sombras, é puro amor.