Escrito ao longo de cinco dias no Hospital
A Dança da Vida e da Morte
Entre a vida e a morte, ele dança,
Cercado por fios que ditam o tempo,
E eu, na espera, busco a confiança,
De que o amanhã trará novo alento.
As máquinas sussurram sua canção,
Um ritmo constante, frio e lento,
Mas meu coração bate na ilusão,
De que ele voltará, pleno e atento.
Cinco dias de uma luta sem fim,
Onde o medo e a fé se entrelaçam,
Na esperança que nunca tem fim.
Que ele vença essa batalha cruel,
Que a vida o abrace com novo papel,
E que a morte, enfim, o deixe em paz.
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Leia o texto que deu origem a esta poesia: Esperança Entre Máquinas e Memórias