Escrita ao longo de cinco dias no hospital
Sol e a Maquina
O sol da manhã traz uma promessa,
De que o dia será pleno e calmo,
Mas na sala fria, a vida é presa,
A máquinas que sustentam seu fôlego e salmo.
Ele, que sempre foi tão forte e firme,
Agora depende do som metálico,
E eu, que apenas posso ver e ouvir,
Espero o milagre de um ato mágico.
Cada batida, um sopro de esperança,
Cada respiro, uma nova aliança,
Entre o medo e a fé que se abraçam.
Que ele volte a viver sem essas correntes,
Que o sol brilhe também em sua mente,
E que as máquinas, enfim, descansem.
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Leia o texto que deu origem a esta carta. Esperança entre Máquinas e Memórias