Escrito ao longo de cinco dias no hospital
A Esperança que Renasce
Sentado na cadeira, o tempo estagna,
O sol da manhã ilumina a dor,
E a esperança que, frágil, se engana,
Entre o medo e o desejo de amor.
As máquinas que respiram em seu lugar,
Mantêm a vida em um fio tênue,
E eu, na espera, tento me agarrar
À fé que o destino nunca detém.
Cada boletim é uma prece em vão,
Um eco que ressoa na escuridão,
Mas ainda assim, insisto em acreditar.
Que ele voltará, inteiro, para casa,
Que o sol que brilha não se desfaz,
E que a vida, enfim, vai nos abraçar.
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Leia o texto que deu origem a esta poesia. Esperança entre Máquinas e Memórias