Do átomo ao anjo

Cumpre observar por aí

Enquanto anjos dormem

O poeta se funde ao servir

E que leitores o conformem

Esse gérmen noturno

Inquietação da alma curiosa

Rima e semiótica audaciosa

Orbitam no ser obtuso

Que conforto busca aqui?

Átomo no balcão das letras

Que escreve sem tretas

Talvez volte então a sorrir

Não sinta luto pelas perdas

Joguete de anjos a se despir

Decimar da Silveira Biagini

Poetinha_cruzaltense