Sem camuflagem

É, nesse poema, venho falar comigo.

Formigo a língua, o pensar e também a escrita.

e negrita-me o tempo; seria ele antigo?

Abrigo-me da lembrança, rara e bonita.

Agita coração se lembro do quintal.

Afinal, era meu mundo de intimidade.

Liberdade toda solta pelo varal.

e na moral? Absurdamente a intensidade.

A cumplicidade; onde o simples era alteza.

Beleza ímpar; diversidade pomar.

Altar fartura que se estendia à mesa.

Leveza de voo no balanço em viagem.

Vadiagem; rio, jardim, que boniteza!

Certeza, menina! Vida sem camuflagem...

#ordonismo #raqueleie

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 20/08/2024
Código do texto: T8133445
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