SONHO


Em meio clareira, naquelas florestas,
perdido num sono profundo e tranqüilo,
cingido por bela coroa de gestas,
estava esse príncipe, em grande sigilo.

O encanto do sono lhe fora enviado,
por causa da inveja de outro cavaleiro,
faltou ao seu mundo, oculto e fechado,
alguma uma princesa, junto ao travesseiro.

À espera do beijo que iria salvá-lo,
vivia esse sono e sonhava viver
aquilo que apenas seria regalo

da gota de orvalho, ao amanhecer...
Em meio à floresta, rebrilha esse halo;
tão longe o palácio onde habita o saber.

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