ROSA 344 DESILUSÃO E DO EGOÍSMO
Em meio ao amor que deveria unificar,
Ergam-se monstros em sombras disfarçados,
Desgastam as almas, com fardos pesados,
No calor da ambição, começam a se matar.
Corações seco, gritos de dor sem par,
Mercadores de vida, em cães encarnados,
Nos ares, o eco de risos desalmados,
Na dança das sombras, o humano a naufragar.
Oh, cruel cimento, que a essência encarcera,
No capitalismo, o sagrado se esvaí,
Desumanizando o que ainda se espera.
Quem verá a luz, que a ilusão já trai?
Eis a desgraça do ser que se altera,
Na busca de riqueza, a alma sucumbirá.