"Augusta liberdade, gostam todos"
O teu dedo e o meu, ainda bobos,
Dedilham-te e o eu… Tremores vêm!
Augusta liberdade, gostam todos!
Dedando o dedilhável enquanto têm!
Em V dardejam dois. São ágeis lobos!
Dividem dor e ardor, pois lhes convém.
Dedilhos que intumescem nossos globos.
O dedilhar que apraz a nós, meu bem!
Lambeis o meu, tu ris, sobe rubor!
Pondes- me a provar o teu amor.
Dedamos e olvidamos é normal!
Eu lambo o teu dedo! E que sabor!
Se pensas que é pecado, é irreal,
Pois dedos que têm mel não fazem mal!