Soneto II - Soneto da Maior Amizade
Nem matemáticos daqueles lógicos,
Nem filólogos da abreviatura,
Nem filósofos epistemológicos,
Nem leitores devotos à leitura…!
Inopina concorrência de trópicos
Doravante coincidentes: é jura!
Tão analogamente mitológicos:
Eu, um Apolo, você, Ártemis pura!
Vão-se os amigos e amores, mas queira!
Queira! Que então, com o meu coração,
Prometo-lhe companhia, companheira!
Com arrojo, brado ao Destino: não!
“Desvairado!”, uns dizem… Lúcido estou!
Minha Musa, aonde você for, eu vou.
12 de Maio de 2024.