**Prisioneiros do Silêncio **
**Prisioneiros do Silêncio **
No silêncio da noite, a dor calada,
Sustenta o peito em ardores, sem alento,
Nem ousa a voz murmurar o pensamento,
Do nome oculto em névoa perfumada.
Em sonhos vagos, vive a alma enredada,
No doce laço de um puro fingimento,
Onde o amor, como brisa em vão lamento,
Desenha estrelas na mente apaixonada.
E nesse mundo etéreo e tão distante,
Cada instante é um véu de luz quebrada,
E o real se dissolve, delirante.
Pois viver sem a voz que é desejada,
É tecer com ilusão o diamante,
De uma existência para sempre aprisionada.
Astir*Carr
15-8- 2024 às 21:21h