O Beijo que Nunca Some
No silêncio da noite, o desejo queima,
Nas sombras ocultas, teu nome sussurra,
Minha pele anseia, teu toque inflama,
Cada instante longe, minha alma tortura.
Teus olhos, faróis de um mar proibido,
A chama que arde, mas não se consome,
O perfume no ar, o sonho perdido,
E o eco de um beijo que jamais some.
Cada curva tua é um céu desenhado,
Caminho entre sombras, buscando te achar,
Mas o desejo é chama que arde calado.
E em meu peito, a ânsia começa a gritar,
Pois teu corpo distante é um fogo velado,
Que em meu peito insiste em sempre queimar.