ROSA 331
No coração da selva, a névoa pesa,
Os sussurros sombrios das folhas mortas;
Três almas perdidas, a esperança se reza,
Mas o eco dos gritos a solidão corta.
No chão, raízes como braços se estendem,
E sombras dançam sob a luz que se oculta;
O medo é um lobo que as vozes suspendem,
Enquanto a noite engole a luz que consulta.
O murmúrio dos rios, um canto de dor,
As estrelas se escondem, a lua se apaga;
Os pequenos tremem, aninhados em temor,
E o desespero, como serpente, se enrega.
Eis a floresta, um labirinto sem fim,
Onde a vida é um suspiro, e a morte, um jardim.