Silêncio
O silêncio ameniza a dolente alma,
Concatena os vãos pensamentos’
Diante turbulência tudo se acalma,
Elevar-se a paz súbitos momentos,
No silêncio que se ouve o coração,
Onde faz reverberar a consciência,
Surgem lembranças que vêm e vão,
Na reflexão outrora da experiência,
A força do silêncio impele o ímpeto,
E dissipa a névoa triste e profunda,
De alguém em retumbante plácido,
Busca-se no silêncio a paz oriunda,
Banha-se nos versos de um soneto,
A tranquilidade que a alma inunda.