ROSA 322, 323 e 424
ROSA 322
A beleza que encanta e seduz,
Com olhos que brilham como estrelas,
Desperta em corações doces e cruz,
Em suas formas, as mais belas vielas.
Palavras de amor, como sussurros,
Nos lábios pintados de um doce tom,
Revelam segredos em gestos puros,
Atraindo olhares, como um dom.
No mistério que emana do olhar,
Desperta a curiosidade ardente,
Um convite suave, a se deixar,
Na dança do amor, é sempre presente.
E nessa simbiose, a vida flui,
A sedução é arte que nos seduz.
ROSA 323
A promiscuidade em tom vou cantar,
Em moral e ética torna se ousada,
Emoções fortes vou aqui exaltar,
Com palavras ardentes na jornada.
Amor, desejo, luxúria a se entrelaçar,
Entre lençóis de seda e madrugada,
Suspense e intriga no ar a pairar,
Segredos da paixão vil revelada.
Aos jovens e irreverentes eu dedico,
Este soneto que a promiscuidade enaltece,
Com versos que o proibido desafia.
Que a liberdade de amar seja um grito,
E que o prazer sem limites aparece,
Na dança sensual que a vida irradia.
ROSA 324
Soneto: Retrato da Lua
No céu profundo, a Lua a brilhar,
Um manto de prata sobre o chão,
Tirar retrato da Lua a dançar,
Despertando a mais doce emoção.
Seu brilho, um eco de amor e desejo,
Reflete os segredos da noite,
Em cada olhar, um profundo ensejo,
Um suspiro que a alma acoite.
Ah, quanta beleza em seu fulgor,
E no silêncio, um canto de esperança,
A Lua murmura promessas de amor.
Assim, sob seu feitiço, a alma avança,
E ao capturar sua luz, sinto o ardor
De um instante eterno, onde a vida é lança.