** A Espera do Amor que não Veio**

**À Espera do Amor que Não Veio**

No calmo peito, a chama se fez brasa,

E o tempo, lento, em névoas se desfaz,

Trazendo à noite um silêncio mordaz,

Que em sombras frias o coração embasa.

No horizonte, o olhar a dor arrasa,

Enquanto a lua, em seu fulgor fugaz,

Reflete a ausência em mar de pura paz,

Onde a saudade solitária jaz.

Oh, doce amor, que em sonhos prometido,

Deixou-me só, nas mãos de amarga espera,

Fez-se o desejo em gritos escondido.

E, na alma, a dor, que em prece desespera,

Clama aos céus pelo amor jamais vivido,

Que a cada dia mais fundo me dilacera.

Astir*Carr

Astir
Enviado por Astir em 12/08/2024
Reeditado em 14/08/2024
Código do texto: T8127441
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