<A ESSÊNCIA DO PARADIGMA POÉTICO>

A ESSÊNCIA DO PARADIGMA POÉTICO

Na métrica perfeita eu vou traçar,

O ritmo que na mente se aninhou,

E cada verso em si já desenhou,

O pulso exato, sem jamais falhar.

Em rimas raras, firmes no lugar,

A forma pura à força se moldou,

E o som, que em harmonia ecoou,

Trouxe a essência do verbo a cintilar.

Mas na prisão do verso, o que se sente?

O infinito em rédeas de papel,

Ou o coração, que ainda se consente?

A liberdade é um frágil carrossel,

Que gira entre o rigor e o de repente,

No fio tênue entre o céu e o fel.

Astir*Carr

8/8/2024

Às 16:04h

Astir
Enviado por Astir em 08/08/2024
Código do texto: T8124503
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