*Delírios da Poesia*
*Delírios da Poesia*
A poesia é louca, muito louca,
Voa livre nas asas do absurdo,
Num mar de palavras, nave louca,
Emerge do caos, delírio surdo.
Rasga os véus da razão em mil cores,
Rimas dançam num frenesi sem nexo,
Semeia sonhos em jardins de dores,
Faz do verso seu refúgio complexo.
Nasce do vórtice da mente insana,
No campo etéreo das ideias soltas,
Ecoa na alma, chama profana,
Brilha no escuro, estrelas revoltas.
A poesia, na sua loucura branda,
É espelho da vida, amor que desanda.
Astir*Carr
7/ 8/2024
22:22h