A CRUZADA DO AMOR

 

Meu coração, este Quixote vagabundo,

Fez de você a Dulcinéia do meu conto.

Mas por ora eu só posso respirar fundo,

Sou um herói que ainda não está pronto. 

                                                                                                                                

Neste momento, não sou nem cavaleiro;

Não tenho armas, títulos ou propriedade.

Não passo do pobre e humilde escudeiro,

Que sonha, um dia, ser nobre de verdade.

 

Por sua causa embarcarei numa cruzada,

Onde lutarei como se fosse um Templário,

Combatendo por uma crença consagrada.

 

Que este poema possa ser minha espada;

Da sua imagem farei meu Santo Sudário,

E você será a minha heresia confessada.