A MUSA DA JANELA...
A janela se abre, e em cena encantada,
A dama do lar, começa a despir
Seu corpo esbelto, e me olha, a sorrir,
Como se quisesse ser contemplada.
A alva nudez a brilhar, revelada,
Salta da blusa vermelha, a fremir...
No mesmo horário, sempre a se exibir,
Ela deixa minha alma enfeitiçada.
Eu, espectador, com o meu olhar preso
Às nuances desse encontro vesperal
Fico alucinado, feliz, indefeso,
Que ao fervor, me entrego, provocante
Da musa e sua forma escultural
Que, da janela, me faz ser seu amante.
Gurupá, Pará, Brasil, 7 de agosto de 2024.
Composto por Léo Frederico de Las Vegas
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