Sozinho

Esteve sozinho, perdido na multidão,

Na desilusão qual lhe causava a dor,

Muitas agruras e mil anos de aflição,

Na tristeza, escondeu-se tal pecador.

A vida tornou-se triste e inconstante,

Desde que privou-se do tenro amor,

Passou a perambular em via errante,

Como se não bastasse, um malfeitor.

Andou por pedras, farpas e espinhos,

Fora amaldiçoado em terra insalubre,

Vagou nas densas trevas e caminhos,

Tentou suicídio mediante vicissitude,

Beijou a face da morte e escarninhos,

Aceitou Jesus, conheceu a plenitude.

Sérgio Russolini
Enviado por Sérgio Russolini em 05/08/2024
Código do texto: T8122353
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