Sozinho
Esteve sozinho, perdido na multidão,
Na desilusão qual lhe causava a dor,
Muitas agruras e mil anos de aflição,
Na tristeza, escondeu-se tal pecador.
A vida tornou-se triste e inconstante,
Desde que privou-se do tenro amor,
Passou a perambular em via errante,
Como se não bastasse, um malfeitor.
Andou por pedras, farpas e espinhos,
Fora amaldiçoado em terra insalubre,
Vagou nas densas trevas e caminhos,
Tentou suicídio mediante vicissitude,
Beijou a face da morte e escarninhos,
Aceitou Jesus, conheceu a plenitude.