ROSA 297 ECOS DE AGONIA
No mundo vasto onde a mente flutua,
Caminhos sombrios, sombras a dançar,
A loucura lilás, sutil e nua,
Desprende almas, faz-lhes delirar.
Viagens sem volta, labirinto e fado,
Em delírios, a razão se esconde,
No eco do riso, o pranto é calado,
E a vida real, um sonho responde.
Trancadas em sussurros de ilusões,
Desprezam as correntes da verdade,
Fendem-se as fronteiras, perdem-se as noções,
Assim, em sua prisão de fantasia,
Buscam um escape, n’um mar de paixões,
Mas ao final, são ecos de agonía.