ROSA 294 O GUARDIÃO SILENTE
Ao romper da aurora, sai o pai,
Caminha firme em busca do sustento,
Com o sol a raiar pela manhã sai,
Seus filhos dormem, salvos e santos.
Nos braços do sono, envoltos em paz,
Os sonhos dançam em suaves brisas,
Ignorantes do peso que a vida traz,
Que lida com o mundo e suas crises.
Mas filhos, ao crescer, olham pra trás,
E em seus olhos, a dúvida é um turbilhão,
Esquecendo o valor dos ancestrais.
Oh, pai, que sacrificaste com razão,
Teu amor é farol que sempre traz,
Tua vida, um poema em oração.