Inocência perdida
Quem me dera guardar minha inocência!
À leveza de um riso sem maldade...
Onde a vida era apenas a sequência
De sonhos e esperanças em verdade!
E se eu pudesse, em doce reverência,
Reviver cada instante de bondade!
Caminhar sobre a linha da existência,
Sentir a paz em sua integridade...
Talvez feliz iria ser eu agora!
Se minhas alegrias esquecidas...
Voltassem para casa sem demora!
Mas hoje, sou um ser sem luz, sem sorte!
Vagando entre memórias destruídas...
Apenas esperando minha morte!
Alexandre Toledo | Sete Lagoas, MG