QUEM DERA
O rico é quem consome exacerbado
E faz deste planeta uma lixeira.
O pobre, passa fome é é tratado
Como se fosse o rato da ratoeira.
Olhando esse mundão me dá canseira
Confesso-me, não ter, mais ilusão
Que um dia, a humanidade, em pasmaceira
Encontre, de algum modo, a salvação.
Quem dera que, algum dia, algum clarão
Iluminasse ao mundo, um bom caminho
E a vida se fizesse em comunhão.
Mas temo, e em desespero, sonho em vão...
Que tudo ache bom termo no final...
Quem dera, aquela paz universal!