O Castigo de quem ama

Por ser eterno o amor resiste

E vence o tempo que divago

Olhos rasos d'água que trago

E a saudade que me faz triste

Tu és meu porto que surgiste

Quando nas lágrimas naufrago

Ou se me afogo e me embriago

Atrás da morte e a vida insiste

Entrego o coração ao espinho

E sob pétalas de ti dama

Grito e sangro, choro baixinho

Minh'alma então suplica e clama:

"Não existe vida em mim sozinho,

só dor, castigo de quem ama"

Ronaldo Alves
Enviado por Ronaldo Alves em 30/07/2024
Código do texto: T8118330
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