VAI
Neste momento, vejo-te partir...
O que te impele, enfim, nesse teu sonho,
Se mostra para mim como enfadonho,
Sabendo o meu desejo de impedir!
A Vida, com ensejo a nos unir,
De amar, deixou-me, assim, todo risonho.
E agora, vendo o fim, fico tristonho;
Sem força, não pelejo: podes ir!
Por todos os momentos que vivemos
E os nossos sentimentos tão sinceros,
Deixo que partas: vai! Fica a lembrança...
Imenso de saudade, sim, seremos!...
Deixando para trás meus vitupérios,
A ti desejo: VIDA DE BONANÇA!