MINHA UTOPIA
Em ter no pensamento o teu semblante,
Refeito a cada instante do meu dia,
Alento na minha alma uma utopia,
Estando já de ti muito distante.
Distância que se torna agonizante,
No que se faz sonante na agonia,
Notado espaço-tempo, (o que diria?!)
Ilusório desejo, tão constante...
Imaginar-te sempre, como faço,
Longe, embora, no espaço de tocar-te;
Longe cada vez mais do teu abraço...
Deixado na incerteza, sem aparte,
Aqui, parte por parte, o que perfaço?...
Alento um só desejo: o de encontrar-te!