Ecos do passado

Em noites límpidas, percebo tua ausência,

Ecoa o silêncio, melancolia infinda,

Lembrança doce, dura penitência,

No peito arde, chama que não finda.

Teus olhos brilham na minha memória,

Teu riso leve, ecoa na distância,

É tua ausência, minha amarga história,

Que faz da vida um mar de dissonância.

Saudade é chama, dor que não se apaga,

É vento frio, cortante solidão,

É uma espera que jamais se afaga.

Mas traz consolo, doce recordação,

Que em cada lágrima a esperança embaga,

De um reencontro, em outra dimensão.

Williamm
Enviado por Williamm em 29/07/2024
Código do texto: T8117371
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