Ecos do passado
Em noites límpidas, percebo tua ausência,
Ecoa o silêncio, melancolia infinda,
Lembrança doce, dura penitência,
No peito arde, chama que não finda.
Teus olhos brilham na minha memória,
Teu riso leve, ecoa na distância,
É tua ausência, minha amarga história,
Que faz da vida um mar de dissonância.
Saudade é chama, dor que não se apaga,
É vento frio, cortante solidão,
É uma espera que jamais se afaga.
Mas traz consolo, doce recordação,
Que em cada lágrima a esperança embaga,
De um reencontro, em outra dimensão.