QUANDO O DESTINO QUER
(Interação ao soneto CENTELHA, de Herculano Alencar)
Bastou-me um sorriso encabulado,
Por um vão de porta meio escondido,
E um olhar assim dissimulado,
Para sentir que fora atingido.
Tudo ao redor sumiu, ficou parado,
Vozes não chegavam ao meu ouvido.
Meu olhar, entre vesgo e vidrado,
Buscava um vulto que havia sumido.
Tudo é fácil, o destino querendo.
O seu nome logo fiquei sabendo,
Era exótico e misterioso.
O Cupido é esperto e tinhoso,
Atira a flecha e fica na espreita,
Orgulhoso e feliz da obra feita.
(Comigo foi assim...)
Obs.: A propósito do nome, é Edine von Sohsten.