QUANDO O DESTINO QUER

(Interação ao soneto CENTELHA, de Herculano Alencar)

Bastou-me um sorriso encabulado,

Por um vão de porta meio escondido,

E um olhar assim dissimulado,

Para sentir que fora atingido.

Tudo ao redor sumiu, ficou parado,

Vozes não chegavam ao meu ouvido.

Meu olhar, entre vesgo e vidrado,

Buscava um vulto que havia sumido.

Tudo é fácil, o destino querendo.

O seu nome logo fiquei sabendo,

Era exótico e misterioso.

O Cupido é esperto e tinhoso,

Atira a flecha e fica na espreita,

Orgulhoso e feliz da obra feita.

(Comigo foi assim...)

Obs.: A propósito do nome, é Edine von Sohsten.

Jota Garcia
Enviado por Jota Garcia em 28/07/2024
Reeditado em 30/07/2024
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