Teci auroras com fios de infinito.

Em sonhos nadei ao alvorecer.

Na face senti-me aquecer,

Bem na brisa do sopro mais bonito.

 

Que repercutiu no respirar da mata.

Da cútis desta lua me dediquei,

E a sua formosura enfim dedilhei,

Só para cobrir-lhe de intensa prata.

 

Para em profundidade então refletir.

E no oceano incutir a saudade.

A dor de quem foi sem na verdade ir.

 

Porque para traz sempre fica o coração.

E a minha luz aquece a verdade,

Que distâncias exacerbam a paixão.

 

 



Gerson F Filho
Enviado por Gerson F Filho em 10/01/2008
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