Teci auroras com fios de infinito.
Em sonhos nadei ao alvorecer.
Na face senti-me aquecer,
Bem na brisa do sopro mais bonito.
Que repercutiu no respirar da mata.
Da cútis desta lua me dediquei,
E a sua formosura enfim dedilhei,
Só para cobrir-lhe de intensa prata.
Para em profundidade então refletir.
E no oceano incutir a saudade.
A dor de quem foi sem na verdade ir.
Porque para traz sempre fica o coração.
E a minha luz aquece a verdade,
Que distâncias exacerbam a paixão.