O Sol da Meia Noite em Les Baux
Bebendo meu orgulho brindando ao saquê
Mergulho mofados, os lascivos morangos
Ordeno a orquestra meu divino amargor, tango
Dançando troco de pares até você
Você, que mandou mensagem noturna, bêbado
Cansou dos motéis, corpos nos arrendamentos
Marcha até mim com o pé cheio de lamento
Erra os passos no compasso deste "que medo"
E o sol continua raiando à meia noite
Demoro a devorar morangos agridoces
Minha vingança ébria, mas não muito inflamo
O que fazer deste amor que só me machuca
O último arpejo do acordeão suja ou fuga
Abraço ao cinema mudo, o adágio em piano