ROSAS 269, 270, 271, 272, 273, 274, 275, 276, 277, 278, 279 e 280 dessas Gregas

ROSA 269

Nix, deusa da noite, soberana e bela,

Em seu manto negro, estrelas reluzem,

Seu poder encanta, sua aura seduz,

No céu profundo, sua presença se revela.

Com olhos de mistério, ela nos contempla,

Guardiã dos segredos, dos sonhos e desejos,

Na escuridão, sua magia se enreda ensejos,

E em seus braços, o mundo adormece em tormenta.

Em seu reino de sombras, a lua brilha,

E as estrelas dançam em seu louvor,

Nix, deusa eterna, que a todos acolhe a cor.

Que sua luz guie os passos na escuridão,

E que seu poder divino nos inspire na trilha,

Nix, deusa da noite, segura nossa mão.

ROSA 270

Eos, deusa do amanhecer, divina luz,

Num manto dourado, desperta a natureza,

Seu rosto belo, resplandece em sutileza,

No céu etéreo, sua presença seduz.

Com raios de fogo, ela traz a aurora,

Iluminando os céus com seu esplendor,

Anunciando um novo dia, um novo fervor,

Eos, prenúncio de vida e de flora.

Seus olhos de fogo, brilham com paixão,

Despertam os sonhos, acendem a chama,

Eos, deusa eterna, em sua exaltação.

Que seu fulgor ilumine o horizonte,

E que seu poderoso encanto nos inflama,

Eos, deusa do amanhecer, em luz e fonte.

ROSA 271

No Olimpo reina Irene, a Deusa da calma,

Com seu manto de bondade e harmonia,

Seu olhar sereno acalma toda agonia,

E em seu nome se eleva a mais pura palma.

Ela traz consigo a luz que nos acalma,

E em seu reino não há dor nem tirania,

A paz que traz em si é nossa utopia,

Em seus braços repousa a nossa alma.

Irene, divindade que emana serenidade,

Seu nome ecoa pela eternidade,

Sua presença é como um doce prelúdio.

Que em nossos corações floresça a irmandade,

Que a paz de Irene seja nossa verdade,

Sigamos seus passos, toda guerra, nosso repúdio.

ROSA 272

Héstia, Deusa do lar, nossa guardiã divina,

Em seu templo sagrado a chama eterna arde,

Acolhe-nos em paz, na morada bem-vinda,

Onde o amor e a união sempre se expande.

No calor do fogo, a harmonia se define,

Na família reunida, há a luz que irradia,

Héstia, em teu nome, a felicidade se define,

E em cada lar teu espírito vive em sintonia.

Rainha dos lares, em ti depositamos fé,

Teu fogo nos aquece, tua presença nos protege,

Em cada canto do lar, tua luz reluz com brilho.

Héstia, Deusa do lar, em ti encontramos pé,

Na tranquilidade do lar, na alegria que em ti tece,

Sob teu olhar, o amor floresce em cada trilho.

ROSA 273

Em cada gesto a majestade brilha,

Hera, deusa das deusas, suprema esfera,

Rainha dos céus, soberana impera,

Em tua glória sempre a luz cintila.

Teus olhos como estrelas que faíscam,

Com astúcia e poder despertam temor,

Teu manto branco como a luz do alvor,

Desperta em todos reverência e abismam.

Nas alturas reina em plena harmonia,

Seu trono de ouro reluz na ventania,

Tua presença é pura melodia.

Deusa da fidelidade e da virtude,

Imortal rainha, eterna juventude,

Hera, sublime em tua majestade.

ROSA 274

Na sombra eterna do submundo escuro,

Perséfone, deusa do reino fatal,

Teu nome ecoa como um canto ancestral,

Teu trono de obsidiana é puro.

Entre flores de narciso e amargo luto,

Tu reinas com poder sobrenatural,

No coração da morte és imortal,

Da vida e da morte és o fruto.

Oh, divina deusa, esplendor sombrio,

Teu olhar frio é um véu macio,

Que esconde segredos do mistério.

Em teu reino, sombras são teu império,

Perséfone, num eterno calvário,

Tu és a deusa do submundo solitário.

ROSA 275

Gaia, deusa da Terra, majestosa,

Em teu seio a vida floresce imensa,

Teus campos de verdor, tão vasta extensa,

Refletem sua essência generosa.

Tu és a mãe de tudo, formosa,

Com teu poder a natureza compensa,

Em cada raio de sol que avança a crença,

Na terra fértil, és tão grandiosa.

Gaia, em tuas entranhas o tesouro,

Das sementes ao fruto, é teu labor,

Em teu manto verde, o mundo encerra.

Oh deusa, em teu ser há tanto ouro,

A força da vida em teu louvor,

Gaia, és a eterna governadora da terra.

ROSA 276

Ártemis, deusa da caça, soberana,

Com a flecha certeira em mãos erguida,

Na floresta, tua voz ecoa, despercebida,

A caçadora, dona da mata insana.

Teus passos leves ecoam na savana,

Nas sombras, tua presença é temida,

Com tua beleza pura e destemida,

A natureza em ti se engalana.

Deusa virgem, protetora da vida,

Em teu reino selvagem, és senhora,

Com tua força e graça tão querida.

Oh, Ártemis, rainha caçadora,

Em cada ser que corre, em cada guarida,

Teu nome ecoa, louvor que não finda.

ROSA 277

Deméter, deusa da agricultura,

Com teu cajado a terra fecundando,

Na colheita, teu olhar sempre amando,

A fartura em teu seio em formosura.

Teu manto verde cobre a planura,

Em teu templo, os grãos vão prosperando,

Com tua benção, o pão vai brotando,

Na semente, a vida em miniatura.

Deusa das colheitas, soberana,

Com tuas mãos, a terra é cultivada,

Com teu poder, a fome se engana.

Oh, Deméter, deusa venerada,

Em cada fruto, em cada planta ubana,

Teu nome ecoa, eterna deus da estrada.

ROSA 278

Atena, deusa da sabedoria e da guerra,

Em teu olhar brilha a chama da razão,

Na batalha, com tua lança em mão,

Conduzes os destinos de todos sobre a terra.

Na Acrópole, tua imagem se declara,

Em cada passo, demonstras a visão,

Da justiça e da arte, em perfeição,

Em teu templo, a grandiosidade clara.

Ó deusa sábia, com olhos a brilhar,

Em ti se unem a guerra e a ciência,

Nas armas e no conhecimento a se curvar.

Atena, rainha da inteligência,

Em teu poder, as mentes a vibrar,

Ergues-te, eterna deusa da excelência.

ROSA 279

Afrodite, deusa da beleza pura,

Em teu encanto o mundo se ilumina,

Com tua graça divina e divina,

Toda a natureza em ti se mistura.

No Olimpo, és tu a mais formosa figura,

Em teu olhar a paixão se extermina,

Teus lábios cor de rosa oh! Divina,

São a fonte eterna de ternura.

Ó deusa soberana da beleza,

Com teu cetro de ouro e tua coroa,

Em teu poder reverencio a nobreza.

Afrodite, em tua luz se abarroa,

Tua aura de amor e realeza,

Em teu esplendor, o mundo ecoa.

ROSA 280

Na Grécia antiga, a heroína exímia,

Atalanta, bela e destemida caçadora,

Com arco e flecha, ela a presa exploradora,

Na ilustre caçada ao javali bravio.

Corria veloz, sua agilidade raio,

Com passos firmes, de alma guerreira e atora,

Na selva escura, a deusa vingadora,

Seu nome ecoava em tom de desafio.

Mulher valente, de força sobre-humana,

Desafiava os deuses com bravura e gana,

Na luta feroz, a vitória era suprema.

Atalanta, heroína imortalizada,

Em versos e mitos sua glória é cantada,

Na eternidade de sua bravura extrema.