SONHANDO

Velando seu sono, me encontrava.

Alta madrugada, então, já corria.

C'o semblante de quem sonhava:

pálpebras fechadas, porém sorria.

Sorria, num rosto infinitamente lindo.

Parecia-se com um sol, que refletia.

Seu sonho se afigurava infindo.

Suas feições, tranquilidade emitia.

Emitia luz, a criatura mais doce que havia.

A luz fraca e branda dava-lhe ar angelical.

Repentinamente, seus lábios se moviam.

Moviam-se lentamente, de forma especial.

No meigo olhar, muitas palavras proferia.

Iluminava-nos a lua, testemunha confidencial.

Revisora textual, Consultora literária, Membro da Academia Virtual de Poetas da Língua Portuguesa (AVPLP) - Acadêmica Titular do Brasil e de Portugal; Membro efetivo da U.A.V.I (União de Autores Virtuais Independentes); Acadêmica Imortal da Academia Mundial de Cultura e Literatura (AMCL), Imortal Fundadora da Confraria Internacional de Literatura e Artes (CILA) e Acadêmica da Academia Biblioteca Mundial de Letras y Poesía (ABMLP)

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Inspirado no tema "Por ti - nos sonhos morrerei sorrindo", Poema "Soneto", de Álvares de Azevedo