À SOMBRA DE UM VULCÃO
À SOMBRA DE UM VULCÃO
Sento-me à sombra fresca de um vulcão
E vislumbro milênios em mistérios.
Nos desatinos clássicos e etéreos,
Vivo um momento de alta exaltação.
Minha alma sente o fúlgido perigo!
Do gigante que hiberna em seu segredo.
Sem demonstrar qualquer receio ou medo
Ele me oferta o seu melhor abrigo.
Feneço como nuvem à distância,
Levado ao bel-prazer do leve vento,
A dormir no calor do pensamento.
Na atividade magma da substância!
Sinto o vapor em minha fina pele,
Como lava latente que se expele.
HélioJSilva 20/07/2024, Hortolândia-SP