ROSA 262

No ventre que se agita em peristalse,

Os sons abdominais ecoam forte,

Movimento do tubo digestivo, alarde,

Do estômago vazio ao que se afronte.

Fluidos gastrointestinais, que extravasam,

Ar que se contém e se movimenta,

Sinfonia que os órgãos entoam,

Ritmada dança que o corpo sustenta.

Causas dos ruídos no abdômen,

São sinais do funcionar do sistema,

Movimentos que fluem em polirritmo.

Assim o ventre fala em seu poema,

Sons que trazem consigo o ritmo,

Da vida que pulsa em cada esquema.