Justificado pranto cai da face alva
Tantas memórias, saudades tantas.
Tanto consolo espiritual.
Tantos sonhos dentro e fora do tempo, tantos.
Tanta contemplação divinal.
Pouso nas rimas, na musicalidade.
O ritmo, o fulvo sol – danço com ele.
Sinto a natureza lírica das sendas flóreas.
O espinho da rosa – suave como a pele.
Caminho vívido, de contemplativa evocação...
Sendas de almas e seus segredos sagrados.
Sensibilidade ao sentir da alma, do coração.
Se saudade, tristeza ou dor – sentires iluminados,
Pela luz dessas prístinas memórias – em emoção,
Da face alva cai o eu lírico e o pranto – justificados.
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