Numa estrada de prístinas memórias
Dão-te as almas louvores e glórias,
Entoam vozes o teu nome santo,
E nos ermos de luas merencórias,
Enxuga-lhes da face o vosso pranto.
Fulvo sol vagueia nas sendas flóreas,
Encobrindo-lhes d'oiro com teu manto,
E as flores vicejam cheias de encanto
Numa estrada de prístinas memórias.
Os olhos velam pelos teus caminhos,
Um ocaso lento que vai morrendo,
Uma rosa alva em meio aos espinhos...
Cruciam-lhes o peito as cicatrizes,
Mas ao céu a prece que vão erguendo
Consola o coração dos infelizes...