Numa estrada de prístinas memórias

Dão-te as almas louvores e glórias,

Entoam vozes o teu nome santo,

E nos ermos de luas merencórias,

Enxuga-lhes da face o vosso pranto.

Fulvo sol vagueia nas sendas flóreas,

Encobrindo-lhes d'oiro com teu manto,

E as flores vicejam cheias de encanto

Numa estrada de prístinas memórias.

Os olhos velam pelos teus caminhos,

Um ocaso lento que vai morrendo,

Uma rosa alva em meio aos espinhos...

Cruciam-lhes o peito as cicatrizes,

Mas ao céu a prece que vão erguendo

Consola o coração dos infelizes...

ThiagoRodrigues
Enviado por ThiagoRodrigues em 23/07/2024
Reeditado em 25/08/2024
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