A MAIS CRUEL DAS GUERRAS

Dentro de nós, a mais feroz batalha se trava,

Entre inimigos que habitam nossa própria essência.

O covarde, o mentiroso, a fera, a alma brava,

Contra o valente, o pessimista, a sombra da existência.

O suicida, o monstro, o viciado, o louco,

Todos clamam por atenção, por poder.

Mas é preciso vencer este jogo tão pouco,

Para que o homem bom possa renascer.

A guerra interna é implacável, é dura,

Cada dia é uma nova peleja a enfrentar.

Mas é essencial para a cura,

E para a verdadeira paz alcançar.

E assim, antes de querer fazer guerra,

Com outros ou em nome de outros seres,

É preciso vencer na própria terra,

Para que o homem bom possa renascer,

E conquistar sua própria paz e poder.