ROSA 255

No porto da saudade, o vento sibila,

Ecoando lembranças de um amor distante,

Que atravessou vidas, o tempo que oscila,

Deixando saudades em cada instante.

Dois corações, em silêncio, ainda palpita,

Guardando segredos num cantar nostálgico,

Ecos de promessas que ainda hoje órbita,

Que resistem ao tempo, ao mar, ao trágico.

Oh, lembrança infame, que torna o coração triste,

Mas também alimenta a chama que insiste,

Em manter viva a chama desse amor eterno.

Que influenciou destinos, mudou o rumo da vida,

E deixou marcado, na alma ferida,

Um amor guardado a sete chaves, num porto interno.